16.2.05
i'd rather be floating in space somewhere

Esqueçam tudo que eu disse no post anterior. Fazer supervisão com gente que você não conhece é tudo. Me senti mais à vontade do que com o povo que já me conhece. Eu acho que não dá pra botar regra nisso. A dinâmica do grupo é bem imprevisível, então vamos ver como isso vai ser.
O engraçado foi quando a supervisora entrou na sala. Eu pensei comigo "geisa paula, que que ela tá fazendo aqui?". Era uma mulher que eu via toda segunda feira, toda timidazinha no canto dela, comendo um salgado da cantina. Eu não dava nada por ela. Achei que era família de alguém que tava sendo atendido. Lição de vida: trate bem todo mundo, porque você nunca sabe quem as pessoas são...o que fazem da vida, o que comem, com quem dormem. Não que eu a tratava mal pelos corredores, muito pelo contrário. Ela sempre olhava pra mim e eu pra ela. Espero que ela se lembre disso. Que a gente tinha o nosso momentinho nas segundas. Ahahaha, a loka.
Mais uma revelação. A mulher começou fazendo vivência. E eu me joguei como se não houvesse amanhã. Mentira, eu fiz tudo que ela pediu sem cara feia. O que, pra mim, é um avanço considerável. Só não me meti na dramatização, mas quase ninguém se meteu também. Então não saí perdendo. Me limitei a comentar e questionar os erros dos protagonistas da dinâmica, hohoho. É horrível achar que pelo menos teoricamente eu tô a um passo adiante de todo mundo, porque muito provavelmente é mentira. Mas enfim.
Ela já avisou que vai começar todas as supervisões com vivências. Ou seja, ou vai ou racha (sem duplo sentido, por favor...ela é fofíssima, mas sou casada e feliz).

  5:59 PM     



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