28.4.05
remember me, special dreams

Sobre o show, né.
Eu sou radicalmente contra a heterossexualização do Placebo. Porque eu quase morri ontem. Se todos fôssemos fanchas e bixinhas, seríamos comportados. Não é preconceito, é constatação empírica. A bixinha fofa que dançou na minha frente na maior parte do show não me deu um mísero pisão no pé. Mas um outro cara que, segundo meu gaydar, é mais hetero que meu irmão, quase me derrubou no chão 3 vezes. Eu realmente me vi no chão, pisoteada, com os seguranças indo me resgatar. Educação é tudo nessa vida, viu.
Mas deu medo.
Fora isso, foi o show da minha vida, realmente. Apesar de ter visto mesmo só metade. Porque eu realmente não me arrependo de não ter ficado na grade. Teve uma migração enorme de pessoas que tavam na primeira fileira, com cara de dor, suadas e descabeladas. Sim, eu suei e me descabelei, mas não quebrei costela como uma conhecida nossa, que tava na grade. Muito medo.
Quase morri em outros momentos, mas não de aperto/pórrada/quase-que-caio. Foi, obviamente, quando tocou Special Needs. E Nancy boy, porque sabia que era a última. Thsi Picture. Without you I'm nothing. E Special K, que pra mim foi o auge do show.
Como ela já disse, o Molko é a coisa mais bixa que eu já vi na vida. Mas a atração mesmo é o Stefan. Meu deus, o que é aquilo? +_+ Very sexy. Pena que não tava de tubinho vermelho.
Com as quase-mortes, a jogada de ácido, a demora pra achar o maldito Credicard Hall, foi o melhor show da minha vida. Com todos os imprevistos, coisas ruins e boas. No meu aniversário. A ficha ainda não caiu.
Brigada, amores meus.
Agora excuse me porque eu tenho que voltar pra Terra.

  4:20 PM     



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