people try and hide the light underneath the covers
Minha supervisora de adulto é incrível, eu já disse. Aliás, ela tá no meio de todos os meus últimos posts. É a malvada bruxa da morte. Então, ela é do tipo de gente que você não vê sendo feliz. Ela é muito inteligente pra ser feliz. Outro dia soltou uma magnífica. Que a gente dá pro outro o que não tem...e é justamente o que o outro não quer. Hello? Além de estar totalmente certa, ela tá fodida. Porque fala isso com uma naturalidade que a gente nota a infelicidade. Olha que ela é rica e mora na Avenida Paulista. Aí você pega o outro extremo. Uma outra supervisora minha, a ensebada-mor Me dá nojo. Ela é psicóloga. É. Nada mais. Se veste a porra do tempo todo como psicóloga. Sorri como psicóloga. Se acha a mais esperta, como toda psicóloga. Se acha a mais sofisticada, como toda psicóloga. Ensebada até a unha do dedo do pé. Se você encostar nela, sai deslizando e cai no chão. Tenho muito ódio dela, assim gratuito. A falta de personalidade dela me incomoda. A mulher encarnou a profissão e foi. E é o que eu mais amava na minha supervisora-geek-fã-de-Batman-e-Angels-in-America-e-Lynch, do semestre passado. A mulher transpirava ironia, bom gosto, personalidade. Só o jeito de se vestir já denunciava que ela num era qualquer uma. Amo assim de paixão. Encontrei no corredor ontem. Uma graça. Mas é outra que é muito inteligente pra ser feliz. É tudo muito injusto.